terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Deixem-me ser.

Deixem-me em paz. Com a revolta que tenho pelo mundo. Não me toquem, não me falem, deixem-me! Quero estar só ! Sinto-me só. Deixem-me viver esta solidão, porque sabe a casa.
De tempos a tempos deixem-me lembrar quem sou. Reviver o amargo sabor da tristeza entre as lágrimas salgadas que tocam o canto dos lábios. Não se inquietem, eu sou assim. Uma revoltada. Não fosse eu tão sensível a um elevar de voz, e não era eu. Não fosse eu tão sensível a segundas interpretações, e não era eu.
Não fosse eu. E às vezes gostava de não ser. Mas se não fosse eu, quem é que eu seria?