segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Num quarto estranho
Escuto o silêncio
Da minha alma muda e nua.
Espero que o calor abrande e o sono chegue.
Imagino os contornos das coisas, com a parca luz da rua. Assim como imagino os contornos de um futuro pouco iluminado. Pouco ou nada antevejo e resisto à vontade de me fechar em mim. Resisto por não ser feita de desistências. Mas fecho os olhos. O sono há-de chegar. E depois, talvez, o sonho.

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